http://video.msn.com/?mkt=pt-br&vid=538f7afe-dd91-5871-0b1c-4f42222a5469
fonte: http://verde.br.msn.com/
O blog informativo que descreve sobre os hábitos, o comportamento e a morfofisiologia das baleias jubarte durante a sua rota migratória pelo litoral sul da Bahia em torno da Vila de Barra Grande, Itacaré e a cidade de Ilhéus.
É um mamífero marinho da ordem dos cetáceos habitante dos mares de todo o mundo.
o Família dos Balenopterídeos;
o Ordem dos Cetáceos;
o Subordem dos Misticetos;
o Nome científico: Megaptera novaeangliae
o Família dos Balenopterídeos;
o Ordem dos Cetáceos;
o Subordem dos Misticetos;
o Nome científico: Megaptera novaeangliae
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
sábado, 25 de dezembro de 2010
As ameaças as Jubarte e algumas ações para a sua conservação.
A Poluição e a Degradação do Ambiente Marinho
A poluição dos oceanos pode causar vários danos que atingem as baleias direta e indiretamente, afeta a fotossíntese e causa a mortalidade do plâncton, tendo, portanto aqui também impacto direto sobre a base da cadeia alimentar dos oceanos, além de causar diversos danos à saúde dos vertebrados. Em cetáceos, tais compostos sofrem bioacumulação, através da concentração sucessiva na cadeia alimentar, e esta acumulação amplia-se geralmente com a idade até pelo menos a maturidade sexual.
As baleias possuem características que as tornam particularmente vulneráveis a esses efeitos: acumulam energia em camadas de gordura. O leite é também muito rico em gordura protegendo assim o filhote, justamente durante períodos críticos de desenvolvimento de seus sistemas endócrino, nervoso e imunológico. (Instituto Baleia Jubarte, 2003).
Note-se que o Comitê Científico da Comissão Internacional da Baleia, ao revisar em 1995 os efeitos de poluentes sobre cetáceos, chamou na oportunidade a atenção para o fato de que as espécies mais ameaçadas pela contaminação ambiental podem ser aquelas já muito reduzidas em número, como é o caso efetivo da baleia jubarte (Instituto Baleia Jubarte, 2003).
A região da Antártida cumpre importante papel no ciclo biológico da baleia jubarte, por concentrar as reservas alimentares que as atraem durante o período de verão. Em anos recentes, tem chamado a atenção dos pesquisadores o aumento, do chamado “buraco de ozônio” na região Antártica, que resulta na penetração da atmosfera terrestre por um volume perigosamente alto de raios ultravioleta (UV-A e UV-B, que contribuem respectivamente para a inibição da fotossíntese por diatomáceas e dinoflagelados, e para a supressão de fotossíntese próxima a superfície da ordem de até 15%). Dados oceanográficos indicam, portanto, que alterações na radiação espectral no meio aquático implicam em mudanças notáveis em processos básicos como a fotossíntese, tendo como conseqüência a ruptura dos ciclos do fito e zooplâncton, e, portanto, a alteração de toda a cadeia ecológica dos oceanos, a ponto de existirem previsões de decréscimo da produção primária da região de até 5%, o que representa uma cifra calamitosa (Projeto Baleia Franca, 2003).
A redução do ozônio sobre a região antártica, entretanto, é apenas um componente de um problema muito maior e que vem se evidenciando de maneira cada vez mais cabal, e que é a alteração do clima em função de ações externas relacionadas à atividade industrial. As mudanças climáticas induzidas pela ação humana podem vir a resultar em impactos dramáticos nos sistemas oceânicos, incluindo mudanças na biodiversidade marinha, podendo ocasionar eventos de extinção local ou mesmo global.
O Comitê Científico da Comissão Internacional da Baleia analisou em 1995 um estudo que resumia uma série de fatores e efeitos de alteração ambiental, atuantes no hemisfério sul e particularmente nos mares antárticos, capazes de afetar direta ou indiretamente os cetáceos; o sumário abaixo é extraído deste trabalho, cujos autores alertam para o fato de que os efeitos apontados tendem a ser detectados tarde demais para a adoção de medidas eficazes de gestão. Análises recentes identificam cinco fatores básicos além das alterações na produtividade do fitoplâncton que devem ser consideradas ao verificar os possíveis efeitos das mudanças climáticas para as baleias:
a) o ritmo acelerado das alterações externas do clima parece estar fora da experiência evolutiva dos cetáceos atualmente existentes;
b) muitas espécies de baleias possuem ciclos de vida complexos, especialmente aquelas que - como baleia jubarte - empreendem longas migrações latitudinais sazonais e, portanto aparentam ser dependente de recursos determinados em regiões singulares às quais acorrem;
c) muitas espécies de baleias, como a baleia jubarte, já se encontram em níveis populacionais extremamente reduzidos; e
d) diversas espécies e populações já se encontram sob o impacto de múltiplas outras perturbações de origem externa (Instituto Baleia Jubarte, 2003).
A gravidade da ameaça é confirmada por eventos recentes em que espécies dependentes de krill (Euphasia superba) um dos mais importantes itens na dieta de muitos grandes cetáceos, estão experimentando mortalidades sem precedentes nas colônias reprodutivas, aparentemente por alterações profundas na distribuição espacial de krill causada por correntes não usuais (Projeto Baleia Franca, 2003).
3.5- Encalhes
Uma outra ameaça às baleias jubarte é o encalhe. As baleias encalham sozinhas ou em grupos nas praias, podendo estar vivas ou mortas. Nos encalhes individuais, elas freqüentemente encontram-se feridas ou estressadas. Uma vez encalhado, o animal emite sons indicativos de seu sofrimento, que são ouvidos pelos outros membros do grupo, que então buscam aproximar-se do animal ferido ou doente, e na ânsia de acompanhá-lo acabam encalhando. No encalhe em massa, geralmente os animais encalham vivos, e mesmo quando são levados de volta ao mar tendem a retornar insistentemente para a praia. O encalhe em massa pode resultar de más condições de tempo, doenças ou mau funcionamento do sistema de ecolocação, relevo suave da costa, ataques de predadores entre outros (Pinedo et al., 1992).
O encalhe de mamíferos marinhos é um fato de valor científico imenso, que pode indicar inclusive a confirmação de espécies de ocorrência possível na costa ou indicar novas áreas de destruição das espécies que aqui ocorrem. Em caso de espécies raras, o estudo de animais encalhados muitas vezes é a única maneira de ampliar o conhecimento sobre elas. Para cada animal morto, ou que venha morrer após o encalhe, toda informação e material que puder ser coletado será uma valiosa contribuição para o conhecimento da espécie. Estas são as grandes vantagens de encalhes de cetáceos, mas por outro lado tem-se as desvantagens também, geralmente quando grandes cetáceos com a baleia jubarte encalha viva, são poucas as chances de que estes voltem ao mar vivos, a maioria acabam morrendo na praia, principalmente quando os encalhes são em massa o que torna ainda mais difícil o resgate. No litoral brasileiro o resgate de mamíferos marinhos de grande porte é lento e inadequado. Não há incentivo financeiro para este tipo de ação pelo governo, e o que é feito para melhorar o tipo de resgate fica por contas de ONG’s (Palazzo e Palazzo, 1989).
Fonte:
http://www.monografias.brasilescola.com/biologia/as-ameacas-as-baleias-jubarte-acoes-visando-sua-conservacao.htm
sábado, 11 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
PROJETO PONTES & BICHOS - Relatório Final
RESUMO
No planeta Terra, oscilações normais de temperatura são observadas ao longo dos tempos. Nos últimos anos, pode-se observar um aumento significativo na temperatura de todo o planeta, gerando preocupações, já que este aumento ocorre em ritmo muito acelerado e afeta a todos os organismos vivos. Alertas mundiais aos habitantes globais para conscientizar a população sobre a conservação dos biomas e das espécies existentes no planeta estão sendo feitos, com resultados ainda pouco significativos. Tratamos, neste estudo, sobre as alterações ambientais e a ação antrópica influenciando no comportamento das baleias jubarte, Megaptera novaeanglia, uma espécie de cetáceo filtrador migratório que durante o verão austral, permanece nas águas do ambiente antártico, no hemisfério sul, a fim de manter sua dieta alimentar, capturando o krill, Euphausia superba, um pequeno crustáceo que vive em águas geladas. Logo após esse período, partem em busca de acasalamento ou envolvidas com a procriação e amamentação dos seus filhotes, migrando pelas águas tropicais do litoral brasileiro, quentes e calmas, passando pela plataforma continental da Bahia, utilizando-a como área reprodutiva, sendo avistadas em grupos no período de julho a novembro anualmente. Esta investigação poderá subsidiar respostas e ações em decorrência das alterações ambientais e climáticas interferindo sobre o comportamento migratório da população de jubartes em torno das áreas de concentração desde a Península de Maraú e as localidades de Itacaré e Ilhéus e também abordar sobre a sua relação com as atividades humanas, enumerando os possíveis impactos que as atividades econômicas a serem desenvolvidas com a construção de um complexo de escoamento de minérios – que inclui porto, aeroporto, ferrovia e terminais de carga – a serem instalados no litoral norte do município de Ilhéus, sul da Bahia, priorizando a economia da região, possam vir a causar riscos para esses cetáceos e para o aquecimento do planeta.
Para ter acesso ao Relatório completo, envie uma mensagem de e-mail para o endereço seguinte:
biomamarinho.ba@gmail.com.
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